quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FiNaLMenTe!

Quando mundo afora... Queria tudo agora!
tendo na hora não bastava carne trêmula, champanhe, perfume,
brindes à consumação da Ilusão,
que inebriada e enjoada, disse ou vai dizer com veemência acompanhada por negligência:
“não te quero, porque te tenho...
desejo o que não tenho, aqueles raros e caros, coleção... brinquedos passatempos
marionetes
almas
amoras, amargas, uvas, passas.”
,
Namoras, enamoras por o que? oras bolas: Brilha,
nem tudo que brilha é ouro, oras
horas vem e vão, como aves do verão
zenital e previsível...
relógio engraçado e desgraçado, tão elegantemente desengonçado
previsível, risível
tanto tempo esperando pela hora que sempre foi o Agora.
,
Tristeza, revelia, regresso... algum progresso
paciência ganha inteligência
impulso repulso... pulso susto
Abuso!
surto surdo
,
Garoa macia
alma se lava, estrada se leva... eleva
perfumes da flora, daquelas flores com muitos espinhos
sabedoria, obediência!
,
Posso fazer, aliado, compreender
cada dia um passo, despacio
desvia a tocaia
abolia da escravidão da Ilusão
daqui a pouco vem o Sol
Finalmente!
o dia vai raiar
para sempre
.
.

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